quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Fernanda Brum visita o Grupo Cultural AfroReggae



O Centro Cultural Waly Salomão recebeu nesta terça-feira (25/01) a cantora gospel e pastora da Igreja Batista Fernanda Brum. Fernanda já conhecia o trabalho do GCAR, mas ainda não havia tido a oportunidade de ver de perto as ações desenvolvidas pelo AfroReggae.




A comunidade de Vigário Geral, no Rio de Janeiro, teve um dia bem diferente da sua realidade cotidiana. Nesta terça-feira (25), a cantora e pastora Fernanda Brum foi ao bairro conhecer de perto o Grupo Cultural AfroReggae, que trabalha há 18 anos, com direção de José Junior, recuperando crianças, tirando-as do tráfico de drogas, da criminalidade através da música. A iniciativa da visita partiu da própria Fernanda, que admira e acompanha o desenvolvimento do grupo Afro Lata. Foram momentos de muita emoção. “Sou apaixonada pelos tambores e pelas latas e queria conhecer esse trabalho de perto”, explica.
“O AfroReggae desenvolve um trabalho muito bonito e sincero. Entre os voluntários e instrutores estão muitos ex-traficante convertidos, muitos cristão. Mas a comunidade é um lugar misturado por culturas e religiões. Um verdadeiro campo missionário”, compartilha a cantora que foi recebida já na passarela de Vigário Geral pelo Afro Lata, que a esperava debaixo de sol. O grupo ‘parou’ a comunidade tocando e fazendo demonstração de várias levadas rítmicas com latas.
Fernanda Brum foi recepcionada da comunidade por Feijão (ex-traficante que se converteu através do trabalho do Pr. Marco Pereira) e pelo Pr. Rogério (ex-traficante recuperado, missionário em presídios e que estava dentro do Complexo do Alemão durante a invasão no final de 2010 ao lado do José Junior). “Quando cheguei na entrada do Centro Cultural Waly Salomão, em Vigário Geral, já estava o  grupo Afro Mangue, que também fez uma apresentação emocionante. As latas ecoaram pela comunidade inteira. Parou tudo”, conta.
“Fui no prédio do AfroReggae e conheci todas as salas. São várias e cada uma delas é patrocinada por uma empresa, como Santander, Natura, Nestlé, Petrobrás e Red Bull, e desenvolve um tipo diferente de atividade. Na primeira, conheci as meninas da Akoní, que tocam tambor e dançam. Elas fizeram uma apresentação tribal com tambores. No final, mais um momento de muita emoção. Após aplaudir o espetáculo das meninas, eu abracei todas elas como filhas… Elas são lindas”, compartilha Fernanda, emocionada.
Na sala Santander, a Trupe de Teatro encenou o espetáculo chamado Urucubaca – que esteve em cartaz em teatros do Rio. A Trupe começou cantando um trecho da canção “Apenas Um Toque”. No final, eles pediram para Fernanda Brum cantar duas músicas: “Espírito Santo” e “Quebrantado Coração”, esta última com participação da jovem Dayana VG. “Cada grupo que se apresentava eu ficava impressionada com a alegria em receber oração. Eles tocavam e vinham falar comigo. Eu orava por eles e eles recebiam a mensagem do evangelho com muito carinho”, conta.
Na sala Red Bull, Fernanda Brum viu como os jovens aprendem a pilotar pickups de DJ e até ensaiou umas ‘mixagens’. A cantora ainda almoçou no Centro Gastronômico da D. Chupetinha com os voluntários do AfroReggae. “Fiquei impressionada como o trabalho deles gera empregos dentro da própria comunidade. Também me chamou atenção o fato dos integrantes do Afro Lata (e dos outros grupos) recebem cachê para se apresentarem. Ou seja: eles aprendem, se profissionalizam e recebem pelo que fazem… Inclusive turnês internacionais. É um lindo trabalho de inclusão social”.
Após deixar Vigário Geral, Fernanda Brum foi ao escritório do José Júnior, que fica no Centro do Rio de Janeiro para conhecê-lo. “Foi uma reunião muito produtiva e pude perceber que todos estavam abertos para o evangelho e a música gospel. Conheci sua família, contei meu testemunho e ele ouviu com muito interesse. Inclusive, fez perguntas pertinentes e me pareceu um grande simpatizante do evangelho. Saí de lá com a promessa e a dívida do Junior em visitar a Igreja Batista Central da Barra-RJ”, compartilha.
“Foi uma grande experiência de integração cultural nacional. Geralmente, os missionários vão para outros países e lá aprendem uma cultura local. Eu tive oportunidade de fazer isso dentro do Rio de Janeiro. Temos que dividir o pão em missões locais. Levar a alegria do evangelho, dar e receber o amor das pessoas…”, conclui Fernanda Brum, que foi acompanhada por sua equipe de produção, além de Junior Monteiro, produtor do Diante do Trono, e por Leonardo Reis, baterista de sua banda.

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