Blog faz polêmica com Fernanda Brum - Pavão-Pavãozinho

Clipe “Pavão Pavãozinho” de Fernanda Brum

Enviado por Webmaster em 11/05/2011 05:44:45

A canção critica o Senado Federal, mas omite críticas à Câmara dos Deputados. Por quê? O Clipe “Pavão Pavãozinho” produzido pela gravadora MK Music, com a participação da cantora e pastora Fernanda Brum foi postado ontem (09/mai) no Youtube. No clipe a cantora entoa uma canção gravada por ela, no CD Glória, lançado em 2010 pela MK. A letra chama a atenção à condição vexatória que vive uma parcela da sociedade brasileira, a qual vivem abandonados pelo Poder Público, largados à própria sorte. Provavelmente fazendo alusão políticos, umas das estrofes diz: “Onde o orfão, a viúva e o idoso não têm nome Promessas esquecidas de outros carnavais Lembravam da igreja, agora não lembram mais Seguiram no batuque dessa dinherada”. O que chama a atenção na letra,  é que somente o Senado Federal sofre a crítica. Não há referências à Câmara dos Deputados. A letra diz: “É, é a hora do senado acordar … “ A palavra ‘senado’ poderia ter sido substituída pela palavra ‘congresso’, pois ambas, além de possuírem três sílabas, rimam com a palavra ‘povo’ da frase seguinte. Ademais, o Congresso Nacional é composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Vejamos a modificação que não afetaria a rima: Letra atual “É, é a hora do se-na-do acordar É a hora desse povo sacudir … “ Letra substituindo a palavra ‘senado’ por ‘congresso’ “É, é a hora do con-gres-so acordar É a hora desse povo sacudir … “ Ressalta-se que um dos sócios da gravadora MK Music, produtora do Clipe, é um deputado federal do Rio de Janeiro, pelo DEM. Seria este o motivo da Câmara dos Deputados ter sido poupada das críticas? Abaixo está o clipe musical: Letra completa: O que vi na Central do Brasil No Pavão Pavãozinho, em Padre Miguel Eu não vi em outro lugar, fora daqui Fora com tanta miséria Vou lá espantar o fantasma do caos E mandá-lo pra outro lugar Pra casa de Apolion O que vi no agreste mineiro O que vi no sertão, nos ribeirinhos do amazonas Extrapolou, extrapolou É, é a hora do senado acordar É a hora desse povo sacudir É a hora da bondade dominar É, é a hora de crer mais nos tribunais De exorcizar o mofo das prisões De ver nossos velhinhos a cantar Incoerência, Imprudência e maledicência, os que queriam pregar perdeu a inocência No Palanque da injustiça onde o pobre passa fome, Onde o orfão, A viúva e o idoso não têm nome Promessas esquecidas de outros carnavais Lembravam da igreja, agora não lembram mais Seguiram no batuque dessa dinherada Perderam a visão, agora já não têm mais nada! Fonte: http://holofote.net/